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REGULARIZAÇÃO
Produtores da área Soldado da Borracha buscam apoio da Assembleia Legislativa

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Trabalhadores reivindicam solução para impasse após criação de unidade de conservação em suas terras

Por Informa Rondônia - quinta-feira, 28/08/2025 - 10h29

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Porto Velho, RO – Produtores rurais da região conhecida como Soldado da Borracha, localizada entre Porto Velho e Cujubim, estiveram na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) na quarta-feira (27) em busca de medidas para resolver a situação das áreas ocupadas por eles, que foram transformadas em reservas ambientais ao final do governo Confúcio Moura.

A reunião contou com a presença de cerca de 50 trabalhadores rurais. O presidente da Assembleia, deputado Alex Redano (Republicanos), recebeu o grupo no período da tarde e destacou que o Parlamento sempre esteve ao lado das famílias que vivem e produzem na localidade. O deputado estadual Pedro Fernandes (PRD) também participou do encontro.

Redano lembrou que, em 2018, a Casa de Leis instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a criação das reservas ambientais por decreto estadual. O relatório final da CPI apontou irregularidades no processo e foi encaminhado aos órgãos competentes.

Durante a reunião, os produtores solicitaram diálogo com o governador. Como Marcos Rocha (União Brasil) estava fora do estado, foi organizada uma videoconferência entre ele, os manifestantes e o presidente da Assembleia. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual se comprometeu a atender parte das reivindicações apresentadas pelo grupo.

O presidente da Associação dos Produtores Rurais Soldado da Borracha, Francisco Andrade, liderou o movimento e afirmou que os moradores da área são proprietários das terras, e não posseiros. Ele relatou que, após a transformação da região em unidade de conservação, as famílias perderam direitos básicos.

“Hoje não temos posto de saúde, escolas e nossas crianças têm que andar mais de 160 quilômetros para estudar. Nossas estradas não podem ser arrumadas devido a essa situação. Temos título definitivo e escritura pública, mas virou reserva e não recebemos nenhuma indenização. Hoje sofremos restrições por parte do Estado. São 500 famílias passando por essa situação. Viemos hoje porque precisamos de solução. De promessa já estamos cheios”, declarou Andrade.

AUTOR: INFORMA RONDÔNIA





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