Desembargador Gilberto Barbosa representa o CCOGE e integra programação em Florianópolis
Porto Velho, RO – Nesta semana, Florianópolis sedia o 10º Fórum Nacional das Corregedorias (Fonacor), integrado ao 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário. Entre os participantes está o corregedor-geral da Justiça de Rondônia, desembargador Gilberto Barbosa, que também atua no evento como presidente do Colégio de Corregedores e Corregedoras da Justiça do Brasil (CCOGE).
O Fonacor reúne corregedores da Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Militar, Justiça Eleitoral e Justiça Estadual, além de juízes auxiliares e servidores. Durante a Conferência dos Corregedores, o desembargador afirmou que o fórum representa um marco simbólico para as corregedorias brasileiras por envolver uma atuação estruturada de forma cooperativa e interdependente.
No discurso, o magistrado declarou: “A Corregedoria é, muitas vezes, a engenharia silenciosa que sustenta a integridade do edifício judicial. O alicerce que garante que o prédio permaneça em pé diante das intempéries. Busca que o poder jurisdicional seja exercido com ética, técnica, humanidade e respeito ao cidadão. É, em resumo, zelar para que a Constituição não se torne apenas um texto, mas um hábito, não apenas uma promessa, mas um método. Reunidos aqui, celebramos a interlocução qualificada. Ninguém corrige sozinho, ninguém aperfeiçoa sistemas complexos a partir de ilhas isoladas”.
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Ele também comentou que o Fonacor tem como finalidade promover trocas de experiências e disseminar práticas consideradas eficientes entre os órgãos correcionais. “Quando uma corregedoria descobre práticas eficientes, todas se beneficiam e, quando o CNJ cria instrumentos normativos que permitem a harmonização nacional, as corregedorias ganham”, afirmou.
Como presidente do CCOGE, o corregedor observou que o colegiado se firmou como espaço de articulação técnica e colaborativa. “Somos hoje um fórum que dialoga intensamente com o Conselho Nacional de Justiça, com os poderes constituídos e com os demais ramos da Justiça. Sempre com o foco naquilo que nos une: compromisso com a integridade do sistema judicial”, disse.
A programação também aborda a atuação da Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça responsável por orientar, coordenar e executar políticas públicas relacionadas à atividade correcional e ao desempenho dos tribunais, juízos e serviços extrajudiciais.
Criado pelo Provimento n. 80, de 4 de dezembro de 2018, o Fonacor funciona de forma permanente para realizar estudos e propor medidas voltadas à elaboração e execução de iniciativas, ações e metas das corregedorias no âmbito do Poder Judiciário. As reuniões periódicas dos órgãos correcionais buscam alinhar atuações, observar diretrizes do CNJ e padronizar procedimentos por meio de sistemas nacionais.




