Operação Galho Fraco apura possível uso irregular de recursos públicos e mira Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante
Por Informa Rondônia - sexta-feira, 19/12/2025 - 08h32
Porto Velho, RO – Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (19) no Distrito Federal e no estado do Rio de Janeiro como parte de uma investigação que apura suspeitas de desvio de recursos públicos vinculados a cotas parlamentares. A ação integra a Operação Galho Fraco, deflagrada pela Polícia Federal por determinação do Supremo Tribunal Federal.
Ao todo, sete ordens judiciais foram executadas. Entre os alvos está o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que comentou publicamente a operação por meio de uma publicação em rede social. Na mensagem, o parlamentar afirmou que agentes da Polícia Federal realizaram busca e apreensão em sua residência por determinação do ministro Flávio Dino, mencionando o episódio como perseguição.
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De acordo com o próprio deputado, a investigação envolve a suspeita de que recursos da cota parlamentar teriam sido direcionados a uma empresa de fachada do ramo de locação de veículos. Jordy declarou que utiliza os serviços dessa empresa desde o início de seu primeiro mandato e acrescentou que o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) também aluga veículos da mesma empresa desde o começo de sua atuação parlamentar.
A assessoria do deputado Sóstenes Cavalcante foi procurada pela reportagem, mas não havia se manifestado até a publicação deste texto.
As apurações da Polícia Federal indicam que agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma articulada para promover o desvio e a posterior ocultação de verbas públicas. Segundo a corporação, a Operação Galho Fraco é um desdobramento de investigação iniciada em dezembro de 2024, que apura a possível prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
